De quebrada em quebrada, o boiadeiro vem
recordando a boiada, na poeira da estrada,
saudade de alguém.
O boiadeiro triste sofre como ninguém.
Um passado distante, no são do berrante
chora também.
E guarda por lembrança, ai, do tempo de peão,
companheiro saudoso, a pala de pouso,
o laço e gibão.
E hoje a boiada viaja de caminhão.
E o triste carreiro, peão de boiadeiro,
não tem profissão.
Ó boiadeiro triste, o mundo é memo assim.
A nossa vida passa, é como fumaça,
e tudo tem fim.
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